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Quantos portos, porém, e nesses portos,
talvez abrindo-se a ti, quantas portas.
Quantas janelas
dando sobre a paisagem da tua vida e do teu esforço.
Quantas sementes aladas do futuro
que, voando ao sabor da tormenta,
num doce dia de júbilo,
em flor, perceberão que te pertencem.
Quantas vidas que, umas às outras, se chamam;
e pelo voo que, neste mundo,
toma a tua própria vida,
que imenso nada posto em causa para sempre.
Rainer Maria Rilke - Frutos e Apontamentos (numa sublime tradução de Maria Gabriela Llansol, para a Relógio d'Água)
talvez abrindo-se a ti, quantas portas.
Quantas janelas
dando sobre a paisagem da tua vida e do teu esforço.
Quantas sementes aladas do futuro
que, voando ao sabor da tormenta,
num doce dia de júbilo,
em flor, perceberão que te pertencem.
Quantas vidas que, umas às outras, se chamam;
e pelo voo que, neste mundo,
toma a tua própria vida,
que imenso nada posto em causa para sempre.
Rainer Maria Rilke - Frutos e Apontamentos (numa sublime tradução de Maria Gabriela Llansol, para a Relógio d'Água)
2 Comments:
Eu já abri as "janlas" todas da minha casa. Vou deixar entrar tudo e logo farei a escolha :))
Convém ter sempre terreno preparado para essas "sementes do futuro"... Beijinho
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