sexta-feira, julho 21, 2006

A lua de papel



Ontem à noite,
Quando cantávamos juntas a canção de dormir,
Senti que o tempo parava.
Senti que aquilo que tínhamos, as duas, era único.
Senti a tua mãozinha na minha, quentinha, à procura de aconchego.
E eu peguei nela e deixei-me ficar ali,
Contigo, a olhar para a lua de papel, aquela que é o candeeiro suspenso…